Projetos
Antecedentes
A tradição de lutas por autonomia política na Bahia remonta à Conjuração Baiana (1798), às lutas pela Independência da Bahia (1822-1823), à Federação do Guanais (1832) e à Revolta dos Malês (1835).
Durante o Período regencial (1831-1840), os conflitos se estabeleceram em torno da questão da centralização monárquica e do federalismo republicano, mobilizando principalmente setores das camadas médias urbanas - comerciantes, profissionais liberais e oficiais militares. Entre os primeiros meses do ano de 1831 algumas dessas manifestações requeriam que fossem tomadas decisões contra os portugueses, considerando-os como "inimigos". Esta visão de descontentamento era proveniente do fato de que os portugueses controlarem a maior parte do comércio e ocuparem muitos dos cargos administrativos, político e militares. Através das revoltas e conflitos o povo queria exigir desde a deportação ou até mesmo a extinção de todo o tipo de pensões pagas aos Lusitanos, concedidas por João VI ou por D. Pedro I.
Os ânimos na capital baiana se acirraram com a renúncia do Regente Diogo Antônio Feijó (1837), por se demonstrar incapaz de controlar as manifestações revoltosas, e com projeto da lei de interpretação do Ato Adicional, dava as camadas médias a autonomia provincial e cuja discussão se arrastou de 1837 a 1840.
Neste período onde pregava-se o antilusitanismo, onde a indisciplina militar era apoiada pelos revoltosos e onde eram destituídos os oficiais do governo português, iniciava-se a crise federalista.
O movimento da ''Sabinada'' aproveitou a reação popular contra o recrutamento militar imposto pelo Governo Imperial, liderado pelo médico e jornalista Francisco Sabino Vieira. O estopim se deu em meio a fuga de Bento Gonçalves, do Forte do Mar, chamado hoje de Forte de São Marcelo
A Revolta
Na madrugada de 6