Projeto
Curso de Secretariado Executivo Bilíngue
Língua Portuguesa II
Professora: Alvanira
Discentes: Aline do Nascimento, Alina Silva, Josildo Júnior, Maria Luana.
SÍNTESE
Na publicidade sem o aspecto visual e sim verbal, o texto publicitário vai atrás de uma originalidade instigante produzindo-os de modo a quebrar as normas já estabelecidas para causar impacto no receptor. Por causa da redemocratização, tabus são livres para serem usados e garantem a persuasão dos textos. Mas mesmo os mais criativos usam lugares-comuns e pessoas bem sucedidas para recomendar o produto. São vários os fatores que originam o texto publicitário. Como exemplo: “Nove entre dez estrelas do cinema usam Lux”. Primeiro fator: o slogan – assim como um bom slogan está formado por cinco ou sete palavras gramaticais; o raciocínio – usa o silogismo (parte de uma premissa maior, as mais belas usam Lux, para um menor, você é bela ou quer ser, chegando a uma conclusão: deve usar Lux); o uso de figuras de retórica – comparação (estrela de cinema com a mulher comum) e hipérbole (exagera: nove entre dez). E ainda no slogan fazem uma pressão psicossocial – exclusão (uma única, das dez, não usa Lux) e símbolo (beleza é um símbolo que a sociedade criou e está relacionado sucesso e vitória).
Esquemas básicos: J. A. C. Brown, em Técnicas de Persuasão, insiste em alguns esquemas básicos da publicidade para convencer. O uso de estereótipos – busca convencer pela aparência, uma vez que ela impede questionamentos sobre o enunciado; substituição de nomes – com ajuda de eufemismo trocam nomes para influenciar ou para prejudicar; criação de inimigos – o Bafo-bafo, o Gargantão, o Zé Cariado são inimigos do Cepacol. Usa-se isso para se justificar contra algo, podendo ser, ou não, real; apelo á autoridade – uso de profissionais e especialistas para dar maior realidade na mensagem; e afirmação e repetição – afirmar, pois a dúvida é inimiga da persuasão e, como Goebbels,