JUSTIFICATIVA O número de adolescentes grávidas no Brasil tem aumentado mais e mais, e a cada dia que passa mais mulheres entre 14 e 17 anos acabam engravidando indesejavelmente, por falta de prevenção. O que pode ser um grande problema nesta faixa etária, pois é uma idade muito infantil ainda, pelo menos para ter um filho e criá-lo. É importante lembrar que a relação sexual na adolescência é, geralmente, um momento muito importante na vida das pessoas. No caso dos jovens, envolve descobertas e sentimentos muito íntimos de cada um. Entretanto, esse momento requer responsabilidade quanto às possíveis consequências. No caso das adolescentes, os resultados são o aumento do número de gravidez, do número de abortos e das complicações no parto, além do aumento dos índices de doenças sexualmente transmissíveis (ALMEIDA, 2003). A gravidez na adolescência é um problema mundial e aumenta cada vez mais, preocupando principalmente os profissionais das áreas da educação e saúde. Diversos trabalhos, pesquisas e programas desenvolvidos com os adolescentes, observaram que a atividade sexual precoce, começa a partir do namoro ou “fica”. Todos sabem que isso não é novo, mas o grande diferencial é que antes, a relação sexual acontecia dentro da instituição do casamento. A falta de informações quanto ao uso de métodos anticoncepcionais, o não planejamento familiar, são dentre outros, fatores importantes para desencadear uma gravidez indesejada. A gestação não desejada vai repercutir na vida pessoal e social dos jovens, pois, dificilmente estas pessoas retomarão suas atividades estudantis ou profissionais. No Brasil a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de adolescentes, número que representa três vezes mais garotas com menos de 15 anos grávidas em relação à década de 70. A grande maioria dessas adolescentes não tem condições financeiras