Projeto
Introdução
I – A chegada dos negros no Brasil;
I. II – O Trabalho escravo;
I. III – A resistência Negra;
I. IV – A formação do Quilombo dos Palmares;
I. V – A formação e reconhecimento dos Quilombos em Cipó.
II – A educação quilombola;
II. I – A ausência da educação formal do negro no Brasil;
II. II – A educação quilombola em Cipó;
II. III – Conclusão.
Identidade cultural das comunidades quilombolas de Cipó em questão.
Maria Eunice de Oliveira Santana Pedagogia UNEB
I - Introdução:
O presente trabalho apresenta uma reflexão sobre a situação das comunidades quilombolas que sobrevieram em áreas remanescentes de quilombos em Cipó, localizadas em localidades próximas ao rio Itapicuru. Relaciona a resistência quilombola com a ameaça da perda da identidade cultural. Aborda a possibilidade de desaparecimento dos elementos fundamentais a sobrevivência do quilombo, o presente estudo descreve a eficácia das políticas públicas no processo de preservação da identidade quilombola de nosso Brasil. Sabe-se que os povos negros que chegaram ao Brasil a partir do século XVI, introduziram aqui importantes elementos culturais, através do processo de miscigenação, entre europeus, indígenas e africanos, responsável pela formação do povo brasileiro, proporcionou o encontro e a assimilação desses elementos. Quando chegaram ao Brasil, os negros encontram uma cultura identificada com hábitos de duas nações a indígena e a portuguesa fundindo-se aleatoriamente por força das circunstâncias colonialistas numa diversidade cultural. A presença do negro no Brasil completa, portanto, a formação dos três principais troncos étnicos que deram origem ao povo brasileiro e sua conseqüente miscigenação que se estendeu durante muito tempo de nossa história. Dentro desse contexto nota-se que a urbanização brasileira esta relacionada a deculturação sofrida na século XIX, com a desindianização dos povos nativos e