PROJETO ÁGUA
INTRODUÇÃO
A permanência dos alunos na escola é hoje um dos grandes problemas a serem enfrentados por todos na educação brasileira: órgãos governamentais, comunidades e equipes escolares.
A utilização de temas transversais por meio de uma exposição pode ser uma ferramenta importante para a formação do cidadão, despertando o interesse dos alunos para buscar o conhecimento intra e extra classe. [4]
A escola é um reflexo da sociedade. A inércia, que vai contra a mudança de comportamento e as escalas de valores, também se manifestam em certos grupos de professores quando, por exemplo, afirma que sua tarefa exclusiva na escola consiste em ensinar certos conteúdos conceituais, e não tem porque se preocupar com a realidade do aluno [3]. A sociedade tem hoje outras prioridades e exigências. Simplesmente dar o conteúdo e esperar que ele seja reproduzido não forma o indivíduo que o mercado de trabalho e a sociedade exigem. Quem não estiver preparado para o trabalho conceitual e criativo pode estar fadado à exclusão social através do desemprego [5].
Aos poucos, o espírito questionador está sendo destruído, já que em algumas escolas, qualquer pergunta desafiadora é vista como um desafio à autoridade [6].
O objetivo do presente trabalho é mostrar que visitas a exposições podem enriquecer o ensino, no sentido de exemplificar situações do cotidiano que envolvem os problemas da matemática do ensino fundamental e/ou médio de escolas públicas e/ou privadas. Tomamos por exemplo a exposição itinerante “Água: uma viagem ao mundo do conhecimento” , que esteve no campus USP de São Carlos de 03 de março a 03 de junho de 2006, trazendo aspectos matemáticos, físicos, químicos, geográficos, sociais, culturais e evolutivos, propiciando um ensino interdisciplinar, no sentido de motivar o educando. Neste período foram atendidos 3514 visitantes, sendo que o