Projeto restinga
No Brasil, chama-se restinga um terreno arenoso e salino, próximo ao mar e coberto de plantas herbáceas características. Ou ainda, de acordo com a resolução 07 de 23 de julho de 1996 da CONAMA, "entende-se por vegetação de restinga o conjunto das comunidades vegetais, fisionomicamente distintas, sob influência marinha e fluvio-marinha. Estas comunidades, distribuídas em mosaico, ocorrem em áreas de grande diversidade ecológica sendo consideradas comunidades edáficas por dependerem mais da natureza do solo que do clima".
No Espírito Santo, as restingas se destacam pela riqueza de sua flora, que abriga várias espécies e comunidades vegetais. Elas estão presentes em várias cidades do Estado, entre elas Guarapari, Vila Velha e Fundão.
A preservação das restingas é importante, pois elas facilitam o controle de pragas, o solo é arenoso e altamente poroso facilitando a infiltração de água e assim diminui os riscos de enchentes, e tem importância paisagística encontrada nas bromélias e orquídeas. São também fixadores de dunas e estabilizadoras de manguezais.
No entanto, a devastação das mesmas vem aumentando com a urbanização e para conter essa degradação e garantir que as restingas continuem a fazer sua função ambiental, o Código Florestal brasileiro (Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965) enquadra as restingas como Áreas de Preservação Permanente - não podendo as mesmas serem devastadas.
Mas, assuntos como a preservação de restingas não são muito comentados e devido a pouca informação sobre isso, as pessoas não tem conscientização de quanto é importante a presença de restingas tanto para o meio ambiente quanto para o ser humano e quais as conseqüências que a ausência delas pode causar.
Entendendo essa realidade, o projeto visa ajudar na divulgação das vantagens e desvantagens da presença dessas restingas e fixa o trabalho em vegetação de praias e dunas.
Decidimos realizar o projeto na Barra do Jucu, Vila-Velha – ES pela facilidade de estar no local.