Projeto integrado multidisciplinar
Surgimento A farsa é um subgênero dramático que surgiu no século XII com o chamado Teatro Medieval e suas divisões: o Teatro Sacro (tratava de milagres, autos, moralidades e mistérios) e o Teatro Profano (farsas). Durante as apresentações profanas, as farsas eram representadas para arrancar gargalhadas do público. No Renascimento, autores dedicaram-se ao gênero, entre eles Gil Vicente coma escrita de “A Farsa de Inês Pereira”, que mistura religião e comédia. Durante o Renascentismo, no século XIII a farsa se firmou, já nos séculos XIV e XV, atingiu sue apogeu. Entretanto, mesmo tendo sido cultivada na Idade Média, a farsa apresenta algumas de suas características em peças de autores da Antiguidade como Aristófanes, Plauto e Terêncio.
Características A farsa ou farsesco é um subgênero escrito com o intuito de provocar riso, sendo predominantemente cômico e de ação trivial, com tendência para o burlesco. Inspirado no cenário cotidiano e no familiar é o mais irresponsável de todos os tipos de drama. Além do mais, é estética e literariamente inferior à comédia. Há mais concentração na ação da peça do que no diálogo e mais nos adereços do que nos conflitos dramáticos. Estas peças teatrais são breves, com poucas personagens e com a utilização do tom cômico e satírico. Ela visa ainda a subversão de valores da ordem institucional estabelecidos, o que garante seu sucesso nas classes menos