Projeto de um sedimentador a partir de ensaio de separação de sólido-líquido
Projeto de espessador a partir de um ensaio de sedimentação com a separação de sólido-líquido Laboratório de Engenharia Química 1
RIBEIRÃO PRETO – SP
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3 2. OBJETIVO 5 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 6 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 20 5. CONCLUSÃO 35 6. REFERÊNCIAS 36
1 INTRODUÇÃO
A sedimentação é um processo de separação em que a mistura de dois líquidos ou de um sólido suspenso num líquido é deixada em repouso (sedimentação em batch) ou adicionada continuamente em uma unidade de sedimentação em contínuo. A fase mais densa, por ação da gravidade deposita-se no fundo do recipiente, ou seja, sedimenta[1].
O mecanismo de sedimentação pode ser descrito observando um ensaio de sedimentação dos sólidos numa suspensão colocada numa proveta conforme Figura 1.
Figura 1 – Ensaio de sedimentação em proveta
A zona D é de sólidos sedimentados e inclui, predominantemente, as partículas mais pesadas, com sedimentação mais rápida. Numa zona de transição, mal definida, acima do material sedimentado, existem canais através dos quais o fluido se eleva. Esse fluido é expelido da zona D à medida que esta zona é comprimida. A zona C é uma região de distribuição variável de tamanhos e de concentração não uniforme.
A zona B é uma zona de concentração uniforme, com aproximadamente a mesma concentração e distribuição que a inicial. A zona A constitui a região de líquido límpido. À medida que a sedimentação continua, as alturas de cada zona variam, conforme indicado na Figura 1 (etapas “c” e “d”). Observa-se que A e D aumentam a expensas de B.
Finalmente, chega-se a um ponto em que B e C desaparecem, e todos os sólidos estão em D; este é conhecido como o ponto de sedimentação crítico, isto é, o ponto em que uma única interface nítida