Estudo sobre o livro: retardo mental cap 3
Professora: Ana Carolina Wolf Motta
Alunas Inêz Hellmann e Mileine Vargas
Estudo sobre o livro: Retardo Mental
Capítulo 3:
01 - a) Das escalas psicométricas deduz-se a assim chamada “idade mental”, ou então o confronto com as capacidades médias de cada faixa etária e o QI (que, lembremos, é a relação entre “idade mental” e “idade cronológica”). As provas que se afastam da média de dois ou mais “desvios padrão”, isto é, com QI inferior a 70, constituem o primeiro sintoma do retardo mental. A isso se deve associar – um distúrbio significativo das capacidades de adaptação às exigências do ambiente. Esse “critério psicométrico”, que nos permite uma distinção quantitativa, foi confirmado nas mais importantes classificações internacionais. Essa classificação tem importância sócio-assistencial, mas que se torna grosseira e de pouco significado prático, porque apresenta as limitações de todo diagnóstico psiquiátrico que seja quantitativo e estatístico. Demonstrou-se, de fato, a relatividade do conceito de QI, a sua dependência de fatores contingentes, por exemplo, emotivos, a sua inconstância no tempo e, portanto, a dificuldade de comparações durante o desenvolvimento.
b) O psiquiatra francês R. Misés analisou e classificou a estrutura da personalidade no retardo mental em dois grupos: harmônicos e desarmônicos. Os indivíduos com deficiência mental harmônicos não tem problemas afetivos relevantes, exceto uma imaturidade global e dificuldades de adaptação; os desarmônicos podem apresentar conflitos internos como ansiedade, fobias, obsessões (distúrbios de tipo neurótico) ou, então, sintomas mais graves, como pouca aderência à realidade, extravagâncias incontroladas e graves dificuldades sociais (distúrbios de tipo psicótico).
c) O modelo baseado na intervenção necessária para a recuperação, ou seja, julgando parâmetro “intensidade da necessidade de assistência” como mais adaptado para expressar as limitações funcionais do