Sedimentadores
1. INTRODUÇÃO Segundo Nunes (2008) a aplicação tecnológica da sedimentação começou com Dorr em 1905 com a invenção do espessador, utilizando placas concentradas de minérios em Dakota do Sul – EUA. Em 1952 Kynch propôs um modelo cinemático de sedimentação com base apenas no desenvolvimento da equação da continuidade para a fase sólida, motivando a indústria mineral a investir no projeto de sedimentadores com essa perspectiva. O método recebeu o nome de método de Kynch que consiste em realizar apenas um ensaio de sedimentação em batelada, e usando a teoria de Kynch, deduzir a área mínima necessária do sedimentador para se processar uma sedimentação. A partir do uso do método de Kynch houve significativa melhora no entendimento do processo de sedimentação e apesar de existirem novas teorias e modelos que descrevem o processo, o método de Kynch é utilizado até hoje para projetar sedimentadores pela simplicidade do mesmo (NUNES, 2008). De maneira geral um projeto de separação líquido-líquido por decantação contínua basicamente consiste em obter as dimensões e alturas das interfaces formadas pela emulsão, a partir das velocidades terminais de decantação e da vazão de alimentação (GOMES, 2009). A sedimentação para remoção de partículas sólidas é um dos processos mais utilizados no tratamento de água e consiste na utilização da força gravitacional para separar particular de densidade superior a do liquido até uma superfície ou zona de armazenamento. Assim com objetivo de interpretar a fluidodinâmica de sedimentadores contínuos e calcular os parâmetros de projeto desses sedimentadores foi elaborado esse experimento. 1.1 Teoria de Sedimentação Basicamente a teoria do projeto de um sedimentador se baseia na determinação da velocidade de sedimentação de uma partícula em um volume de fluido e dimensões muito grandes para o tamanho da partícula. Contudo