Projeto de pesquisa Escudo da possibilidade de substituição das fibras de vidro por fibras de curauá em tetos

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ESTUDO DA POSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DAS FIBRAS DE VIDRO POR
FIBRAS DE CURAUÁ EM TETOS INTERNOS DE AUTOMÓVEIS
Ivan Ronaldo Mari 1
Márcia Cristiane Kravetz 2
RESUMO
A crescente preocupação com o meio ambiente obriga o desenvolvimento de materiais ditos verdes como uma alternativa de utilização em vários ramos industriais, principalmente no automotivo, dessa forma a substituição de fibras de vidro por fibras naturais é atualmente uma tendência na indústria automotiva.
Estudos revelam que a fibra vegetal está sendo largamente estudada, com a finalidade de substituir as fibras sintéticas, que custam mais e não são provenientes de fontes renováveis. As fibras de Curauá poderiam teoricamente substituir as fibras de vidro por possuir propriedades comparáveis às da fibra de vidro. Esse trabalho tem como objetivo verificar a potencialidade de utilização da fibra de curauá em tetos internos de automóveis por meio de resultados de testes como combustibilidade horizontal, Comportamento à atmosfera úmida e resistência aos microorganismos,
Dureza, Slush-fogging e Absorção acústica, substituindo assim a fibra de vidro nessas peças.
Palavras-chave: Fibras naturais. Curauá. Fibras de vidro. Materiais verdes.
1. INTRODUÇÃO
O curauá pertence à família das bromeliáceas, seu nome científico, Ananas erectifolius, identifica-o como sendo da família do abacaxi, trata-se de uma planta da região amazônica com grande potencial para o uso de suas fibras (LEÃO, 1998). O interesse econômico pelo curauá está associado às fibras extraídas de suas folhas rígidas eretas e com faces planas, podendo alcançar mais de um metro de comprimento e quatro centímetros de largura (FROLLINI, 2000).
A planta produz uma fibra que pode ser utilizada na fabricação de tecidos, papel, plástico e até um tipo de anestésico. O curauá é bastante conhecido no
Baixo-Amazonas, região oeste do Pará, onde foram feitos os primeiros plantios em escala comercial (ALVES FILHO, 2004).
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