PROJETO DE PESQUISA EM PSICOLOGIA SOCIAL
baixas respectivamente, por crerem que através dos sonhos, era possívelprever o futuro.Contudo, nem todos os sonhos são de difícil compreensão, confusos eestranhos. Freud começa a explicar, então, os sonhos das crianças: elasexpressam, de forma geral, os deus desejos e acontecimentos ocorridos navéspera do sonho. E partindo do pressuposto de que os adultos nada maisseriam além de crianças maiores, seus sonhos também expressariam seusdesejos e pensamentos de véspera.O que você leu agora pode parecer um absurdo, mas somente deantemão pode-se afirmar que quando acordados, não conseguimos lembraro sonho por completo. Sem contar que o processo psíquico correspondenteteria uma expressão verbal muito diversa. O ato de verbalizar o sonhodemanda uma vasta escolha de palavras e acaba sendo diferente dospensamentos latentes do sonho (que é parte constituinte do inconsciente).Através do inconsciente é possível fazer um link com a histeria, uma vez queambos possuem o mesmo mecanismo e gênese. Portanto, quem sonhareconhece tão mal o sentido de seu sonho quanto um histérico associa osignificado dos seus sintomas. Até o processo que transforma o trauma emsintoma e o desejo em sonho, se parecem.Nenhum momento seria mais digno do que agora para se falar de“ elaboração onírica”
: um processo cujos pensamentos do inconsciente dosonho se disfarçam no conteúdo manifesto. Eis um processo super curiosoque envolve tanto o IN quanto o consciente, ou seja, ocorre em doisprocessos psíquicos diferentes.Por fim, os pesadelos não se contrapõem ao que foi dito até agora,mas ele pode ser interpretado como a manifestação da ansiedade pararealizar o desejo reprimido.Outro tópico levantado durante a terceira lição são aqueles lapsos dememória, pequenos enganos que passam despercebidos, mas que naverdade é uma manifestação do inconsciente: os atos falhos! Elestestemunham a repressão e a substituição inclusive em pessoas