Projeto de Navio Bunker
Será apresentado um método que balizará o projeto da embarcação, apresentando desde a concepção inicial através das expectativas até o fluxograma que representará o método e será utilizado como ferramenta para visualização e entendimento do que foi analisado até então. Uma fotografia de um navio de Bunker é apresentada na Figura 1.
Figura 1 – Projeto de Navio Bunker.
2. Motivação De acordo com o site da Transpetro [1], o Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), do Governo Federal, tem como a premissa a construção de navios no Brasil, com índice de nacionalização de 65% na primeira fase e
70% na segunda. Na primeira fase do Promef, está prevista a construção de 23 navios, sendo dez suezmax, cinco aframax, quatro panamax e quatro navios de produtos. Para segunda fase, são 26 navios, sendo sete aliviadores com posicionamento dinâmico, oito navios de produtos, oito gaseiros e três navios de transporte de bunker, como exemplificado na Figura 2. Será justamente o navio bunker o objeto de projeto a ser utilizado.
Figura 2 ‐ Navio de Bunker SM APOLLO.
3. Cenário Entenda melhor o Bunker [2]:
Os combustíveis utilizados em navios podem ser classificados em duas categorias: os residuais ou óleos combustíveis marítimos, ou ainda bunker
(HFO), são produzidos a partir de formulações contendo principalmente frações pesadas da destilação (resíduos) e outros óleos diluentes, e os produzidos a partir das frações mais leves do processo de refino (gasóleos atmosféricos, majoritariamente) são chamados de diesel marítimo, marine gasoil (MGO). Os óleos bunker, apesar de poderem ser preparados com o mesmo tipo de matéria‐prima residual que os óleos combustíveis industriais,