Projeto de intervenção social
A quantidade de lixo produzida diariamente por cada habitante do planeta cresce consideravelmente na nossa sociedade, já que as propagandas estimulam o consumo exacerbado. A geração de milhões de quilos de lixo constitui um problema não só econômico e social, mas também ambiental, sendo atualmente foco de grandes discussões, quer para definir sua remoção e destinação, quer para solucionar os riscos à saúde causados pelos dejetos, quer para evitar o desperdício de matéria prima e energia contidos nessas matérias inadequadamente descartadas.
A solução de manejá-lo por meio de aterros sanitários ou fornos de incineração já não atende às reais demandas dos grandes centros urbanos, dados os riscos de contaminação do solo e lençóis freáticos no caso dos aterros (onde existem), e, quanto à incineração, apesar de ser eficiente na redução do volume do material, há a contrapartida da poluição do ar. Porém, nos locais desprovidos destes recursos, os resíduos são lançados de forma aleatória no meio ambiente, formando os conhecidos “lixões”, que resultam numa degradação ambiental ainda mais grave. Por isso, urge a necessidade de pensar e agir de modo alternativo na forma de gerir o lixo, sendo a presente proposta voltada para o auxílio pontual na diminuição dos resíduos produzidos por meio da reutilização e reciclagem dos materiais descartados.
Neste contexto, o Tribunal de Justiça, concebido como a instituição pública representativa do Poder Judiciário no Estado de Goiás e, sendo composto por fóruns situados em centenas de municípios, dezenas de varas e juizados especiais instalados na capital, com 35 desembargadores e toda uma organização administrativa, por certo demanda toda uma estrutura econômica para viabilizar seu funcionamento e o cumprimento de sua atividade fim. Como resultado das atividades desenvolvidas, a instituição descarta diariamente muitos resíduos, que são totalmente desperdiçados, ante a falta de um projeto para a coleta seletiva e