Projeto de intervenção psicossocial
Bruna Angélica Borges, Géssica Alves de Souza, Luana Sampaio Sousa e Tatiane Mendes
INTRODUÇÃO Segundo Lamare (2005) a gravidez é um verdadeiro divisor de águas na vida de uma mulher. Os sentidos ficam alerta, a sensibilidade aumenta, o acompanhamento de um novo ser que se desenvolve e a preparação para recebê-lo implica um profundo crescimento pessoal, tanto para a futura mãe como para o pai. São nove meses de deslumbramento, mas também de muitas dúvidas, apreensões, possíveis desconfortos e contratempos. A gravidez é uma experiência exclusiva, vivenciada por mulheres. É um evento fisiológico normal que traz várias modificações ao organismo materno que começam na primeira semana de gestação e continuam durante todo o período gestacional, ocasionando diversas mudanças decorrentes de intensas transformações, como por exemplo, uma constante e intensa mudança no corpo, sensibilidade e desconfortos, expressos por muitos sinais e sintomas que variam de cada mulher (HOGA e REBERTE, 2005). Porém, as mudanças não somente físicas, mas também psíquicas e sociais, pois como indica a literatura o período gravídico-puerperal é a fase de maior incidência de transtornos psíquicos na mulher, necessitando de atenção especial para manter ou recuperar o bem-estar, e prevenir dificuldades futuras para o filho, variando a intensidade das alterações psicológicas conforme os fatores familiares, conjugais, sociais, culturais e da personalidade da gestante (FALCONE, 2005). Segundo Maldonado (2005), a saúde de mulheres gestantes tem proporcionado muitas mudanças que contemplam a participação de profissionais na área da psicologia, uma vez que a conduta médica baseada somente nas habilidades técnicas não são suficientes, pois elas necessitam ser potencializadas, especialmente, por uma compreensão dos processos psicológicos que permeiam o período grávido-puerperal da