Projeto cientifico
A Paralisia cerebral (PC), também denominada encefalopatia crônica não progressiva da infância, foi descrita pela primeira vez em 1843, pelo médico inglês William Jonh Little, como uma encefalopatia crônica da infância. Ele a definiu como patologia ligada a diferentes causas e caracterizada, principalmente por rigidez muscular, em especial nos membros inferiores e em menor grau nos membros superiores. Por muitos anos essa condição foi chamada de “Síndrome de Little”. Little sugeriu que esse prejuízo motor estava ligado a circunstâncias adversas ao nascimento e estabeleceu relação entre esse quadro e o parto normal. Ele relacionou a asfixia neonatal na hora do parto com o posterior aparecimento da rigidez espástica, reafirmando, assim, a causa da lesão cerebral com o nascimento (PELLEGRINO ET al., 1998).1 Podendo assim ser definida como desordens motoras, com padrões anormais posturais e de movimento, sendo causada por lesões não progressiva do encéfalo em fase de maturação estrutural e funcional. Sendo considerada como uma condição de saúde, com diversas alterações significantes na estrutura e função do sistema musculoesquelético, podendo estar associada a distúrbios sensoriais, cognitivos e de comunicação. Sendo a paralisia cerebral uma condição de saúde de difícil definição. Conforme a definição da associação brasileira de paralisia cerebral o termo refere-se a um conjunto de alterações oriundas de um determinado acometimento encefálico, caracterizado essencialmente por uma alteração persistente, porem não estável do tônus, da postura e do movimento que se inicia durante o período de maturação anatomofisiologica do sistema nervoso central.1,2,3
Como consequência das lesões cerebrais, crianças com PC, podem desenvolver alterações musculares como fraqueza muscular, dificuldade de controle da musculatura agonista e antagonista, alterações de tônus e restrições em amplitude de movimentos essas alterações acabem interferindo na capacidade de