Projeto Apollo

Foi o mais ambicioso programa de exploração espacial realizado até hoje. Ele foi desenvolvido para dar uma resposta norte-americana na disputa com a ex-União Soviética, como consequência da Guerra Fria. O projeto constituiu de um conjunto de missões espaciais entre 1961 e 1972 com o objetivo de colocar o homem na Lua. O lançamento das missões do projeto se iniciou em 1967. No entanto, logo na primeira delas, a Apollo 1, um incêndio dentro da cápsula no solo provocou a morte dos astronautas. Essa foi a primeira grande tragédia do programa espacial norte-americano e causou o atraso de diversas missões. Das 17 missões, somente as sete primeiras não foram tripuladas. Nem todas tinham como objetivo pousar na Lua. Este foi o caso, por exemplo, da Apollo 8, a primeira missão tripulada à Lua, que na noite de Natal de 1968 circundou-a, enviando fotos inéditas da superfície da Lua. Outra missão testou o Módulo Lunar em órbita da Lua em 1969. A única missão que tinha por objetivo pousar, e não conseguiu, foi a Apollo 13, devido a um acidente grave, provavelmente provocado por um curto-circuito seguido de uma explosão e um vazamento nos tanques de oxigênio, o que levou a um retorno tenso e espetacular à Terra, com um mínimo de oxigênio. Em cada missão Apollo, foram enviados três astronautas: dois desciam na Lua, usando o Módulo Lunar, e um permanecia em órbita no Módulo de Comando. As últimas missões contaram com um veículo chamado Rover Lunar para transporte dos astronautas na superfície da Lua, o que permitiu explorar uma área maior da superfície da Lua. Seis das missões pousaram na Lua, e doze astronautas caminharam no solo lunar e lá fizeram experimentos científicos. O projeto Apollo foi encerrado em dezembro de 1972, com o voo da Apollo 17. Os motivos para esta decisão foram tanto a falta de verbas, quanto o desinteresse da população norte-americana. Outras três missões tripuladas Skylab usaram a capsula Apollo e uma missão Apollo-Soyuz fizeram parte