Projeto afetividade
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A afetividade é a dinâmica mais profunda e complexa de que o ser humano pode participar.
A afetividade é a mistura de sentimentos, tais como o ciúme, a raiva, o ódio, a inveja, a saudade... E aprender a cuidar adequadamente de todas essas emoções é que vai proporcionar ao sujeito uma vida emocional plena e equilibrada.
Muitas vezes somos movidos pelo impulso em direção ao prazer. Por isso, ao viver um sentimento doloroso, como a raiva ou o medo, é natural reagirmos impulsivamente destruindo o objeto ou a situação que provocou tal dor.
É neste momento que o sujeito (criança) necessita de um cuidador -- um outro
Sujeito (cuidador) que vai estabelecer os limites necessários, impedindo-o de destruir a sua fonte de amor.
Esse sujeito cuidador, em nome do afeto que sente pelo criança, vai ajudá-lo a não destruir a própria fonte de amor, impedindo-o de agir em nome da raiva ou do medo. Deve-se permitir a manifestação do sentimento, porém impedir atos que aliviem apenas momentaneamente a dor do sentimento de desprazer. Pode-se sentir medo e/ou raiva; pode-se expressá-los através de choro ou palavras; só não se pode destruir a fonte de tais sentimentos, pois ela é também a fonte de seu prazer maior: o amor.
O cuidador (Professor) deve impor os limites necessários com autoridade, mas sem ser autoritário. Ao dizer a uma criança: “não quero que você me bata” e segurar sua mão, impedindo-a de realizar o ato, estou estabelecendo um limite. Estabelecer um limite é oferecer à criança os extremos, a fronteira até onde ela pode ir ou não na quele momento.
Uma criança sadia, normal vai reagir ao limite com crises. E é nesse momento de restrição que a criança terá a oportunidade de aprender que pode suportar frustrações.
A arte de cuidar implica aproveitar corretamente os momentos de fragilidade e de frustração por que passa o indivíduo a ser cuidado para dar-lhe uma referência. Para tanto, não é