Programa de interven o para pais de crian as com dificuldade de aprendizagem
“As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial no Brasil considera, em seu artigo 5º da Resolução 02/2001, o aluno com necessidades educacionais especiais aquele que durante o processo educacional apresentar dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, tanto não vinculadas a uma causa orgânica específica ou ainda, relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências (Brasil, 2002).”
Os trabalhos com familiares vem se mostrando os que mais possuem resultado positivo entre aqueles que são diretamente focados na criança. Alguns estudos se mostraram extremamente positivos a crianças nas primeiras séries do ensino fundamental, como por exemplo a ampliação do repertório de habilidades sociais educativas assim como a ajuda dos pais no comportamento da criança. A orientação dos pais aos filhos na fase escolar é imprescindível.
Guralnick (1997a) enfatiza a importância das intervenções enquanto necessidade da família e da escola, não somente da criança, a fim de orientar e preparar esses ambientes e reduzir o impacto das dificuldades das crianças. Williams e Aiello (2004) também afirmam que a família deve adquirir “papel central nos programas de intervenção precoce e não apenas o papel de coadjuvante”
Existem alguns “poréns” para o sucesso ou fracasso das intervenções familiares, dentre eles estão as experiências de vida, desvantagem socioeconômica e falta de suporte social das famílias. As famílias mais estruturadas se mostram mais positivas a intervenção e melhor manutenção a família de pais separados. Alguns pais se mostram desinteressados no desenvolvimento escolar do filho e na participação dos programas de inclusão dos pais na escola. “Autores acrescentam que o sofrimento conjugal, abuso do cônjuge, falta de suporte conjugal,