Programa de conservação Auditiva
PAULO SÉRGIO DA SILVA
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Senai – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, como requisito parcial para obtenção do Título de Técnico em Segurança do Trabalho.
Professor Orientador: Cenírio Ronaldo Guedes Vieira
ITAJAÍ
2013
INTRODUÇÃO
Diariamente milhões de brasileiros estão expostos aos ruídos e a todos os riscos próprios dessa exposição em seus lares, na rua e obviamente em seus locais de trabalho. Sendo este, de acordo com o COFIC (2008, p.13): “som indesejável, constituído por grande número de vibrações acústicas com relações de amplitude e frequência, prejudicial à saúde humana, que causa sensação desagradável e irritante”.
Portanto, o ruído acaba sendo um problema para um vasto leque de ambientes de trabalho, desde centro de atendimento telefônico, a escolas, indústrias, bares, etc.
Segundo a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho não é preciso um ruído excessivamente elevado para gerar problemas no local de trabalho. O ruído pode interagir com outros perigos no local de trabalho e aumentar os riscos para os trabalhadores, por exemplo:
Aumentando o risco de acidente ao impedir que sinais de aviso sejam ouvidos;
Aumentando o risco de perda de audição por interação com a exposição a determinados químicos; ou
Sendo um fator causal no stress relacionado com o trabalho.
A referida Agência também cita que a exposição ao ruído pode colocar os trabalhadores perante uma série de riscos para a sua segurança e saúde:
Perda de audição: o ruído excessivo prejudica as células capilares da cóclea, parte do ouvido interno, conduzindo à perda de audição. "Em muitos países, a perda de audição induzida pelo ruído é a doença profissional irreversível de maior prevalência".1
Efeitos fisiológicos: existem provas de que a exposição ao ruído tem efeitos sobre o sistema cardiovascular