profuncionario

Influência da mídia nas escolhas alimentares

O comportamento da criança como consumidora vem sendo estudado desde a década de 1970. De lá para cá, o poder econômico e a influência das crianças sobre as decisões familiares aumentou consideravelmente. O aumento na obesidade infantil tem atraído atenção para o papel da mídia: estima-se que crianças e adolescentes gastem em média 5- 6 horas por dia assistindo televisão, e o número de comerciais veiculados aumentou de 11 para 40 por hora nas últimas duas décadas. No Brasil, alimentos são os produtos mais frequentemente anunciados, sendo que quase 60% deles pertencem ao grupo representado por gorduras, óleos, açúcares e doces na pirâmide alimentar. De um modo geral, crianças e adolescentes não têm maturidade suficiente para controlar suas decisões de compra; apesar da regulamentação envolvendo o marketing de alimentos para crianças estar evoluindo rapidamente. Hábitos alimentares formados na infância são difíceis de serem perdidos. A infância e o contexto familiar são cruciais no estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis.
Há muito tempo a criança é considerada consumidora, pois estabelece seus desejos aos pais que acabam sendo influenciados nas compras domésticas. Em grau mais alto, ela mesma, dependendo da idade, já efetua suas aquisições guardando seu dinheiro com um destino certo. Desta forma, seu interesse e atenção em comerciais de televisão vão além dos produtos ou serviços apresentados que são dirigidos à sua faixa etária. Estudos recentes verificaram um crescente número de peças de marketing de produtos alimentícios veiculados na TV, ultrapassando inclusive o segmento de brinquedos. Por outro lado, é inexistente a veiculação de propagandas que promovam o consumo de legumes, hortaliças e frutas.
A utilização de alguns personagens como o Mickey ou as Princesas, por exemplo, contribuem para a motivação ao consumo de determinado produto. A principal justificativa recai na associação do mundo de