Profissionalização

E-fólio B
Curso de profissionalização em serviço 5
Modelos de Avaliação Pedagógica
Rita Sofia Padinha dos Santos Silva
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Nº 1201729
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As reestruturações que estão a ser implementadas no processo de ensino aprendizagem apontam no sentido de diversificar e repensar as práticas pedagógicas e as práticas de avaliação, atendendo à forma como são utilizadas e às finalidades pretendidas.
O instrumento de avaliação que vou descrever é a observação. Pode ser usado em diferentes momentos de avaliação, quer seja diagnóstica, formativa ou até mesmo sumativa. Trata-se de uma ferramenta de trabalho utilizada para permitir: “diagnosticar conhecimentos e competências anteriores, proporcionar situações correctivas acerca do desempenho e avaliar e classificar o nível de realização dos alunos.” (Arends:224).
Apesar de apresentar limitações, que se prendem com a dificuldade em fazer o registo e a sistematização dos dados de observação, este instrumento de avaliação apresenta inúmeras vantagens e é especialmente importante na disciplina de Coro, que estou atualmente a leccionar, pelo fato de ter uma componente eminentemente prática.
A observação é: “um processo fulcral que não tem um fim em si mesmo, subordinando-se e disponibilizando-se ao serviço de processos mais complexos, tais como a avaliação, o diagnóstico, o julgamento (formulação de juízos), a investigação descritiva e a experimentação (Serafini&Pacheco,1990), i.e., a observação é um processo essencial para que a avaliação seja objetiva e rigorosa cumprindo o papel determinado pelo docente.” (R. Mendes, F. Clemente, R. Rocha, & A. S. Damásio:64).
O processo de observação pressupõe que “quem observa atribui necessariamente um sentido significativo ao que vê, incutindo-lhe um cariz intrínseco que é subjetivo por ser inerente a cada observador”. Para além do caráter subjetivo inerente à observação acresce o fato