A profissionalização do professor.
13 de setembro de 2011.
A profissionalização do Professor: Formadores e Formandos no Ensino Superior.
Na atividade profissional, além de atender à prescrição no trabalho o profissional muitas vezes, desvia do que é previsto, tendo de gerenciar situações inusitadas.
A formação da profissionalização do ofício se dará nesses momentos, em que haja tanto “aprendizagem das regras no cumprimento” do que é prescrita como a “construção de autonomia e do julgamento profissional” que se dará na realidade profissional.
Sacristán afirma que a profissionalidade se constitui pela especificidade da profissão, indicando-a por comportamentos, conhecimentos, destrezas, atitudes e valores.
A profissionalidade seria a especificidade do ofício do professor que, ao evoluir e tornar-se profissão, alcançaria o sentido da profissionalização.
Perrenoud (2002) aponta para a profissionalização do ofício de professor como “idéia-força” que deverá, lenta e processualmente, evoluir como concepção global de formação docente, a fim de viabilizar transformações nesse universo. Afirma também que o ofício do professor é caracterizado como uma semiprofissão, seguida de uma “semi-autonomia e uma semi-responsabilidade”. Considera que o professor tem sua autonomia e responsabilidade limitada ao sistema educacional pelos programas, pela realização da prática docente, pela sua condição profissional.
Não obstante, podemos encontrar nesse ofício aqueles que assumem que são professores e aqueles que assumem outra profissão, além do ofício de professor. A condição de ser ou estar professor indica uma falta de padronização conceitual e reguladora que também caracteriza a semiprofissão.
O professor não pode decidir autonomamente como será a prática profissional sem atentar ao que foi expresso exteriormente, sem considerar os elementos como avaliações externas e internas, guias curriculares, livros-textos, recursos disponíveis etc., que aparecem como condicionantes