Professorando
Programa de Pós Graduação em Educação (PPGEdu)
Luís Guilherme Fogaça Thormann
Texto produzido a partir de práticas e debates na disciplina
Reformas Contemporâneas e a Formação do Professor
Professora Mara Rejane Vieira Osório
Rio Grande,
Novembro/2012
Professorando
Ao longo do ano de 2012 alunos de mestrado regular em Educação e alunos especiais reuniram-se quinzenalmente para debater sobre o tema da formação de professores. Tema esse eternamente em debate a atualmente prioritário devido às mudanças em muitos aspectos da sociedade. As perguntas hoje são recorrentes e abordam aspectos como, “Quem formaremos, para que formaremos, como formaremos, que limites enfrentamos, qual nosso papel no processo educativo, qual o limite do papel educador do professor sem avançar nas atribuições familiares, que interesses da sociedade (em constante modificação) estamos atendendo...”
Ainda refletimos sobre o mundo político, o avanço do neo liberalismo e suas consequências diretas na educação. A educação para o consumo, para formar mão de obra para uma indústria baseada no Taylorismo, onde o homem é colocado como um ser mecânico que precisa aprender a fazer determinados movimentos que o projeto de indústria prevê. Movimentos pré-estudados, com tempos definidos, produção pré- programada. O homem como máquina. A sociedade neoliberal precisa de homens máquinas, e precisa isso em excesso, para servir como reserva de mão de obra, o que faz com que os salários se mantenham baixos, de grande interesse para a competitividade. Pagar pouco para ganhar mais. O patrão ao negar aumentos de remuneração pode simplesmente dizer: - Não quer, tem quem queira. Tá cheio de gente lá fora esperando para ocupar sua vaga.
Se não é esse discurso, pode estar perto disso. Argumentos deste gênero, mais ou menos diretos, mais ou menos contundentes, mais ou menos diplomáticos.
Na escala de valor, a profissão de professor é