Professora
CURSO DE PEDAGOGIA
DISCIPLINA TEMAS ESPECIAIS EM EDUCAÇÃO E SOCIEDADE
MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NA ESCOLA
Alunas:
MARIA DAS GRAÇAS MENDES DE SOUSA
VÍVIAN FARIAS DA SILVA
Taguatinga-DF., agosto de 2006.
INTRODUÇÃO
A escola apresenta-se como local privilegiado de socialização e, portanto, propício ao desenvolvimento de sentimentos, afetos e emoções que podem em determinado momento gerar conflitos em que o diálogo cotidiano não seja capaz de solucionar. Quando isso ocorre percebe-se a necessidade de que sejam tomadas providências para que essa situação conflituosa não se deteriorize vindo a tornar-se um ato de violência. A esse respeito Ortega, (2002:143), afirma que:
O conflito emerge em toda situação social em que se compartilham espaços, atividades, normas e sistemas de poder e a escola obrigatória é um deles. Um conflito não é necessariamente um fenômeno da violência, embora, em muitas ocasiões, quando não abordado de forma adequada, pode chegar a deteriorar o clima de convivência pacífica e gerar uma violência multiforme na qual é difícil reconhecer a origem e a natureza do problema. Diante dos conflitos é necessário que a escola desenvolva ações preventivas e curativas no intuito de tornar as relações e o ambiente escolar harmonioso, por meio da prática do diálogo e da mediação dos conflitos. Desse modo a mediação de conflitos na escola se apresenta como uma proposta de pacificação, oferecendo aos sujeitos envolvidos no conflito a possibilidade de solucioná-lo ou ameniza-lo por intermédio de ajuda especializada.
Nesse sentido, a mediação é definida pelo Instituto Mediare do Rio de Janeiro, (1998:06), “como um processo não adversarial, confidencial e voluntário, no qual um terceiro imparcial facilita a negociação entre duas ou mais partes, onde um acordo mutuamente aceitável poderá ser um dos desenlaces possíveis”. Assim sendo, a imparcialidade, o diálogo e o consenso democrático são práticas imprescindíveis