professora
A historia da educação de jovens e adultos no Brasil chega à década de 90, portanto, reclamando a consolidação de reformulações pedagógicas que, aliás, vêm se mostrando necessárias em todo o ensino fundamental. Do público que tem ocorridos aos programas para jovens e adultos, uma ampla maioria é constituída de pessoas que já tiveram passagem fracassadas pela escola, entre elas, muitos adolescentes e jovens recém- excluídos do sistema regular.
No Brasil há mais de 35 milhões de pessoas maiores de catorze anos que não completaram quatro anos de escolaridade. Esse grande contingente constitui o público potencial dos programas de educação de jovens e adultos correspondentes ao primeiro segmento do ensino fundamental. Em países como o Brasil, marcados por graves desníveis sociais, pela situação de pobreza de uma grande parcela da população e por uma tradição política pouco democrática, baixo níveis de escolarização estão fortemente associados a outras formas de exclusão econômica e política. Famílias que vivem em situação econômica precária enfrentam grandes dificuldades em manter as crianças na escola; seus esforços nesse sentido são também mal recompensados, já que as escolas a que as têm acesso são pobres de recursos e normalmente não oferecem condições de aprendizagem adequadas.
Essas políticas públicas contribuem para uma prática pedagógica mais significativa, valorizando o alfabetizado como sujeito responsável por sua própria transformação. Há uma grande falta de materiais didáticos de apoio, de estudos e pesquisas sobre essa modalidade educativa, tendo os educadores de enfrentar com poucos recursos sua tarefa.