Professora
Psicóloga Doutoranda Lisiane Thompson Flores
CRP 20/02474
HISTÓRICO:
A Grécia Antiga é tida como o berço da Psicologia Esportiva, pois ali alguns filósofos, como Aristóteles e Platão, especularam sobre a função perceptual e motora do movimento por meio dos conceitos de corpo e alma. P
Com isso, o desenvolvimento da Psicologia Esportiva se confunde com o desenvolvimento da Psicologia Geral, devido à sua base filosófica (Barreto, 2003).
No final do século XVII e o começo do éculo XVIII as habilidades motoras e processos físico-fisiológicos como tempo de reação, limiar de determinação, atenção e sentimentos ocuparam os estudos da época no terreno da Psicologia aplicada ao esporte (Davis, Huss & Becker, 1995).
Entre os estudos iniciais em Psicologia do Esporte encontra-se o de Fitz (1897), o qual afirmou que a prática esportiva (jogar) era um meio de se preparar para a vida, por promover a capacidade de julgamento, habilidade de perceber as condições corretamente e a habilidade de reagir rapidamente a um ambiente mutável.
A importância do esporte é destacada em estudos iniciais dessa especialidade, como o de Patrick (1903) e o de Hermann (1921), os quais afirmam que o esporte permite o desenvolvimento de hábitos de vida e que os músculos são os mecanismos pelos quais se desenvolvem a imitação, a obediência e o caráter.
Destacam que seria por meio do esporte que mente, corpo e alma se manifestariam em situações reais.
Kellor (1908) advogou também que por meio da atividade física não se construía apenas um corpo forte, mas também uma mente forte.
A Psicologia esteve vinculada a trabalhos realizados há mais de um século dentro dos esportes.
Os investigadores em Psicologia do Esporte indicam que seu início aconteceu no final do século XIX, início do século XX.
Nesta época Norman