professora
Os indígenas são responsáveis por tornar o milho um dos principais ingredientes da alimentação do país, que associado aos elementos da culinária europeia, chinesa e africana, constitui a base da alimentação habitual dos norte-americanos nos dias de hoje. A ausência de uma cozinha refinada, talvez seja reflexo de uma cultura democratizada, com ausência de um poder baseado na aristocracia, como ocorreu nos países originados de uma realeza. Contudo, nos últimos tempos, a influência de alguns imigrantes deu origem a uma comida rica e diversificada.
Os franceses são responsáveis pela culinária inicialmente disseminada nas margens do Mississipi, conhecida como culinária cajun, com suas duas vertentes influenciadas por descendentes da aristocracia europeia (creole e blackened food). Deriva destas influências a adoção de receitas francesas, espanholas e germânicas, com domínio de técnicas refinadas da charcutaria e do uso de laticínios. Os principais ingredientes utilizados por essa cozinha são de origem local, destacando-se o caranguejo, o pitú dos rios e lagos, as ostras, os lagostins, peixes de água doce e salgada, jacarés, esquilos, perus selvagens, patos, rãs, tartarugas, porco, linguiças caseiras, todos os tipos de feijões, tomate, quiabo, batata-doce, pecans, laranja, cebola, alho, folhas secas de orégano, manjericão, tomilho, pimentas (branca, caiena e do reino) e páprica doce, que dão origem a pratos suaves, preparados com pouca pimenta e sempre servidos com arroz.
A mistura cultural e gastronômica da fronteira do México e Estados Unidos originou a cozinha denominada tex-mex, sendo hoje uma das cozinhas mais apreciadas internacionalmente. Corresponde a uma adaptação da culinária mexicana aos hábitos norte-americanos. É oriunda do estado do Texas, mas se espalhou por todo território dos Estados Unidos e ganhou adeptos no mundo inteiro. Nachos, crispy tacos, chili com carne e fajitas são invenções típicas dessa