professora
Da observação do céu o homem retirou as primeiras medidas de tempo, dividindo-se em duas partes dia e noite, associadas ao sol e a lua. Durante séculos essa divisão foi suficiente. O dia era dedicado ao trabalho, à vida em comunidade; e a noite ao sono e descanso. No entanto, milênios antes de Cristo, o Ser humano começou a observar que as sombras das árvores e das pedras, projetadas pelo sol, moviam-se e, pelo caminho percorrido por elas, era possível estabelecer um sistema de medida para passar o tempo. Numa das primeiras tentativas de marcar o tempo, os Chineses cravaram uma estaca no solo, num lugar onde o sol batesse o dia todo. Observando o deslocamento da sombra da estaca, fizeram quatro riscos no solo, dividindo o dia em quatro partes iguais. Posteriormente, cada uma das quatro partes foi dividida em outras três, passando o dia a ter doze partes iguais (12 horas). Nesse passado bem remoto as atividades humanas estavam restritas aos períodos em que havia claridade. Dessa forma, só depois de muito tempo estabeleceu-se que a noite também teria a duração de 12 horas, ficando o período entre um amanhecer e outro com 24 horas no total. A divisão do tempo em horas passou a não ser suficiente. A hora foi dividida em 60 partes iguais, ficando a unidade de tempo quebrada, diminuída (diminuta – Minuto). Cada unidade foi dividida uma segunda vez, dando origem ao segundo.
5. 1 dia = 24 horas 1hora = 60 minutos 1 minuto = 60 segundos Essa divisão foi eficiente durante muitos séculos, mas busca pela precisão mostrou que ela ocasionava erros, pois o movimento de rotação da Terra dura na verdade 23 horas, 56 minutos e 4 segundos. Por isso, na década de 1950, o segundo foi redefinido como tempo correspondente a 9 192 631 770 ciclos de radiação emitida entre dois níveis de energia do átomo de césio-133. Um padrão aparentemente complicado, mas que gera erro de apenas 1 segundo a cada mil anos.
Definir o surgimento do