Professora
A produção mundial de carne suína em 2001 foi de 83.608 mil toneladas e, segundo a FAO, o crescimento anual de consumo de carnes no mundo até o ano 2015 deve ficar em torno de 2%. Considerando ser a carne suína a mais produzida no mundo, uma parcela significativa deste percentual deverá ser atendida via expansão da produção de suínos. A posição dos principais países produtores de carne suína, (China, União Européia e Estados Unidos não deve ser alterada pelo menos no curto e médio prazos, uma vez que a diferença entre eles, no volume produzido em 2001, é significativa, 42.400; 17.419 e 8.545 mil toneladas respectivamente. O Brasil ocupa atualmente a 4ª posição com 2.240 mil t. e concorre diretamente com o Canadá para manter essa classificação. As previsões para 2002 indicam que o Brasil deverá crescer cerca de 5,81% com relação a 2001, enquanto a produção de carne suína no Canadá crescerá apenas 1,74% no mesmo período. Tais níveis de produção solidificam a posição brasileira no ranking mundial.
Com relação ao abate brasileiro de suínos, no período entre 1990 e 2001, verificou-se um crescimento de cerca de 45%, passando de 19,7 para 28,5 milhões de cabeças/ano.
A expansão da produção voltou-se para algumas áreas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, sem no entanto caracterizar migração ou mesmo redução da atividade na Região Sul. Os dados de desempenho da suinocultura nacional mostram que em 1990 a Região Sul participava com 45,07% do abate total de suínos no Brasil e, em 2001, sua participação cresceu para 53,74%.
Com base na análise dos problemas e potencialidades dos grandes produtores mundiais, fica claro que o Brasil apresenta amplas possibilidade de se firmar como grande fornecedor de proteína animal. Estudos recentes mostram que o Brasil apresenta o menor custo de produção mundial, cerca de US$0,55/kg, e produz carcaças de qualidade comparada a dos grandes exportadores. Dessa