Professor
O desvelamento da nossa cara linguística tem incomodado profundamente certa intelectualidade. A complexidade da realidade parece que lhes tira o ar e o chão.
Carlos Alberto Faraco.Luciana S. Gomes
Estudante de Letras/UFMS
“Corre pela imprensa e pela internet uma polêmica sobre o livro didático Por uma vida melhor, da coleção Viver, aprender, distribuída pelo Programa Nacional do Livro Didático (do MEC) para escolas voltadas à Educação de Jovens e Adultos (EJA). Segundo seus críticos, o livro, ao abordar a variação linguística, estaria fazendo a apologia do “erro” de português e desvalorizando, assim, o domínio da chamada norma culta.”
“Muitos de nós acreditamos que a educação é um dos meios de que dispomos para enfrentar essa nossa profunda clivagem econômica e social. Nós linguistas, por exemplo, defendemos que o ensino de português crie condições para que todos os alunos alcancem o domínio das variedades cultas, variedades com que se expressa o mundo da cultura letrada, do saber escolarizado.”
Carlos Alberto Faraco é um linguista respeitado, foi professor de português e reitor da Universidade Federal do Paraná. Publicou o texto: “Polêmica Vazia” em 19 de maio de 2011, onde fala sobre a erronia ideia de alguns linguistas sobre o livro didático: “Por uma vida melhor”.
O texto publicado por Faraco fala de um equivoco na interpretação de um livro didático. Segundo ele, jornalistas e gramáticos respeitados dizem que a obra faz apologia ao erro de português e desvaloriza o domínio da norma culta.
A internet, como meio de propagação de informação em massa e de forma espantosamente rápida, contribui substancialmente para a divulgação de informações, muitas delas sem o mínimo sentido ou fundamento técnico.
O citado livro fala sobre concordância verbal e nominal que no Brasil se dá de forma diferente de variedade para variedade da língua. Nosso país é grande mistura de raças, etnias e culturas o que dá características diferenciadas a nossa língua