Professor
Para Kierkegaard em seu livro “O conceito de angústia”, de 1844, aborda psicologicamente esse conceito como pressuposto e consequência do pecado original, desconsiderando o pecado como um fato e concebedo-o apenas enquanto possibilidade. Já na filosofia contemporânea de Heidegger centrou na angústia sua análise existencial, a angústia é a situação afetiva fundamental que pode manter aberta a continua e radical ameaça que vem do ser mais próprio e isolado do homem, isto é a ameaçada da morte.
No seu significado filosófico, isto é, como atitude do homem em face de sua situação no mundo e na possibilidade de escolha do qual o homem está condicionado. Etimologicamente, a palavra originou-se do grego “argo” que quer dizer ‘estreitamento’, diminuição’. É como se nos momentos de angústia, o individuo se sentisse sufocado, como se a passagem de ar fosse impossível, trazendo uma sensação de deslocamento e a aniquilação. Tal sentimento enseja no individuo o desejo de virar a alma do avesso, enfrentando assim o inevitável. A escolha.
No decorrer desta tese explicarei com mais afinco os conceitos de ambos os filósofos e mostrando as dimensões tanto do pensando existencialista psicológico de Kierkegaard e no existencialismo fenomenológico de Heidegger.
Palavras-chave: angústia, individuo, desespero, existência.
Introdução
A busca pelo sentido da vida sempre existiu e continua sendo uma das maiores buscas na história da humanidade desde seus primórdios, isso se dá pelo fato de que existir é grandioso demais para não se dar valor.
Existir é um fator importantíssimo para o conhecimento de nós mesmos, dos