Professor
Quando do surgimento das telecomunicações, via rádio com Marconi na Itália ou via fio metálico com Alexander Graham Bell, o padre gaúcho Roberto Landell de Moura já em fins do século XIX fazia experimentos de transmissão de sinais sem fio entre a Avenida Paulista e o bairro de Santana e após obter algum sucesso, percorreu o Governo brasileiro atrás de ajuda para desenvolver o sistema por ele desenvolvido, não obtendo sucesso.
Na Itália, Marconi pediu ao governo italiano e obteve apoio da Reggia Marina, que colocou a frota a disposição para testes, no Brasil pedido semelhante formulado pelo padre Landell foi considerada insensata.
Não conseguindo patentear seus inventos no Brasil, padre Landell conseguiu nos Estados
Unidos patentear seus inventos. No Brasil tal proposta foi considerada “proposta de maluco” por membros do governo Rodrigues Alves.
Em seu retorno ao Brasil, padre Landell ofereceu aos empresários brasileiros a ideia de explorar, mais uma sem sucesso.
Em 1876, centenário da independência americana, Graham Bell já tinha uma linha em funcionamento na Exposição do Centenário, onde o Imperador D. Pedro II, que era admirador da tecnologia, estava fazendo uma visita e assistiu a uma demonstração bem sucedida.
O Imperador fez com que uma linha telefônica ligando o Palácio e verão em Petrópolis fosse conectado ao palácio Imperial no Rio.
Em 1881, por decreto, foi criada a primeira empresa de telefonia, a CTB Companhia Telefônica do Brasil, iniciando-se assim a fase de concessão para exploração de serviços. Em 1882, devido a problemas com a implantação e exploração, a primeira Lei Geral das Telecomunicações do
Brasil nasceu.
Na década de 20 do século passado, deu-se inicio a implantação da Radio Difusão no Brasil,
Roquete Pinto foi o pioneiro. Nessa época, iniciaram-se os cursos de Eletrônica, que logo caiu nas graças de jovens, impulsionando a criação e instalação de indústrias de equipamentos e