prof Maria Fernanada
P.17-“A compreensão das respostas dadas pelos Assistentes Sociais às novas determinações da “questão social” no capitalismo monopolista implica a retomada de algumas marcas de origem da profissão, marcasque subsistem até hoje, redefinidas, e que conferem certos traços peculiares ao exercício desses profissionais.”
P.18-“Como profissão inscrita na divisão do trabalho, o Serviço Social surgecomo parte de um movimento social mais amplo, de bases confessionais, articulado à necessidade de formação doutrinária e social laicato, para uma presença mais ativa da Igreja Católica no “mundotemporal”, nos inícios da década de 30.”
P.18- "A partir das grandes mobilizações da classe operária nas duas primeiras décadas do século, o debate sobre a "questão social" atravessa toda a sociedadee obriga o Estado, as frações dominantes e a Igreja a se posicionarem diante dela. (...)
P.18- Para a Igreja, "questão social", antes de ser econômica-política, é uma questão moral ereligiosa".
P.19- “Incorporando esses princípios, o Serviço Social surge da iniciativa de grupos e frações de classes dominantes, que se expressam através da Igreja, como um dos desdobramentos domovimento do apostolado leigo.”
P.20-“O Serviço Social aparece aos militantes desses movimentos como alternativa profissionalizante às suas atividades de apostolado social, num momento de profundastransformações sociais e políticas.”
P.20-"A profissão não se caracteriza apenas como a forma de exercer a caridade, mas como forma de intervenção ideológica na vida da classe trabalhadora, combase na atividade assistencial; seus efeitos são essencialmente políticos: o enquadramento dos trabalhadores nas relações sociais vigentes, reforçando a mútua colaboração entre capital e