Produção textual sobre o livro "a língua de eulália"
Curso de Pedagogia
Maclóvio Pinheiro Lima
PRODUÇÃO TEXTUAL SOBRE O LIVRO “A LÍNGUA DE EULÁLIA”
Almenara – MG
Setembro/2011
MACLÓVIO PINHEIRO LIMA
PRODUÇÃO TEXTUAL SOBRE O LIVRO “A LÍNGUA DE EULÁLIA”
Trabalho apresentado ao curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Montes Claros como atividade avaliativa da disciplina Língua Portuguesa, ministrada pela Profª Maria Iara Coelho.
Almenara – MG
Setembro/2011
A língua de Eulália, é a língua de milhares de brasileiros, espalhados por esse país de grandes riquezas culturais. Fica evidente na Obra, que um povo que fala “errado”, é um povo discriminado, que não é valorizado, principalmente aquele que não teve a chance de ser alfabetizado, por outro lado, na minha concepção, aquele que fala “certo” perto do que fala errado, também é discriminado. Dentre as múltiplas facetas do preconceito que existem em nosso país, é notadamente combatido no livro, o preconceito lingüístico, que nos leva a refletir: será que temos tratado com respeito as diferenças, ou também temos sido preconceituosos, em relação às variedades lingüísticas?
Por mais “estranho” que possa parecer, o modo de pronunciar as palavras e o jeito próprio de falar de cada cultura, ainda que não estejam de acordo com a norma padrão, são cientificamente explicáveis, dentro da história da língua portuguesa. Percebe-se que ao longo da história, a “língua portuguesa” vem se modificando, sendo influenciada por outros idiomas ou línguas estrangeiras. Nas variações lingüísticas do modo de falar do brasileiro, os traços mais comuns são o uso de “r” pelo “l” em final de sílaba e nos grupos consonantais: pranta/planta; broco/bloco. Alternância de “lh” e “i”: muié/mulher; véio/velho. Tendência a tornar paroxítonas as palavras proparoxítonas: arvre/árvore; figo/fígado. Redução dos ditongos: caxa/caixa; pexe/peixe. Simplificação da concordância: as menina/as meninas. Ausência de concordância verbal quando o