produção textual pesquisa cientifica sobra a realidade educacional brasileira
Como é o pensar de um filósofo? Podemos dizer que a atitude filosófica se inicia com o próprio ato de pensar. Mas então, poderíamos perguntar se pensar é uma capacidade que cabe apenas a quem faz filosofia, ou seja, aos filósofos propriamente dito ou todos nós pensamos? A capacidade de pensar é intrínseca ao ser humano. Daí, podemos afirmar que o homem, desde o seu nascimento é também um pensador, só que não com as características de um pensar filosófico. O pensar humano, que aqui podemos chamar de comum e que acontece de forma generalizada, não busca romper com os paradigmas de pensamento estabelecidos e dados a nós como verdades absolutas e assim, não procura questionar de forma incisiva a realidade que nos cerca. Então, como é o pensar de um filósofo? Em princípio, dizemos que ele não melhor e nem superior às outras formas de pensar, mas podemos afirmar que ele é diferente “porque se propõe a pensar nossos pensamentos e ações”; é um pensar sobre o próprio pensar, se constituindo desta forma no princípio da atitude filosófica. Para que serve então a filosofia? É muito difícil respondermos esta questão assim de imediato. A sociedade em que vivemos se pauta num excesso de pragmatismo. Tudo tem que ter uma utilidade e uma aplicação prática, caso contrário, não serve para nós e por isso é facilmente descartado. “Vivemos num mundo que valoriza as aplicações imediatas do conhecimento. O senso comum aplaude a pesquisa científica que visa à cura do câncer ou da AIDS; a matemática no ensino médio seria importante por ‘cair’ no vestibular; a formação técnica do advogado, do engenheiro, do fisioterapeuta prepara para o exercício destas profissões”. Diante desta nossa busca incansável pela utilidade das coisas, é comum ouvirmos indagações do tipo: Para que estudar filosofia se eu não vou precisar dela na minha vida profissional, ou mesmo, não vou utilizá-la em toda a minha vida? Dentro desta linha de pensamento, podemos dizer que a filosofia é