DEMOEX E O COOPERATIVISMO: UM ESTUDO SOBRE METODOLOGIAS DELIBERATIVAS EM EXECUÇÃO COM VISTAS A VIABILIZAR A DEMOCRACIA PARTICIPATIVA NO BRASIL

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS
HUMANAS E SOCIAIS

RENATA F. R. VATERKEMPER

DEMOEX E O COOPERATIVISMO:
UM ESTUDO SOBRE METODOLOGIAS DELIBERATIVAS
EM EXECUÇÃO COM VISTAS A VIABILIZAR A
DEMOCRACIA PARTICIPATIVA NO BRASIL

Anteprojeto apresentado ao Programa de PósGraduação em Ciências Humanas e Sociais da
Universidade Federal do ABC, na linha de pesquisa “Estado, Políticas Públicas e
Sociedade Civil”, com o tema Democracia e
Participação Cidadã. Requisito parcial para o ingresso no curso de Mestrado.

SÃO PAULO
2014

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RESUMO
É fato que o modelo de Democracia Representativa atualmente vigente no Brasil está em crise, haja vista as rescentes e contínuas manifestações populares presenciais e virtuais em todo o país, em prol de causas tidas pela população como mais relevantes dos que as tratadas pelos poderes Executivo e Legislativo.
Informação essa chancelada pela própria Presidente da República, Dilma Roussef, ao admitir em seu discurso1, de 24 de junho de 2013, em resposta às manifestações, que a população solicita mudanças rápidas, exigindo, dentre outros assuntos urgentes, uma representação política permeável.

Todavia é válida a afirmativa de que as manifestações populares são eficientes, porém ineficazes e insuficientes para o amadurecimento da real Democracia
Participativa que os cidadãos de forma clara e permanente estão demonstrando exigir. Justo que as manifestações formam apenas um dos meios de se obter a soberania popular almejada pelos cidadãos ratificado no Capítulo IV, Artigo 14, da
Constituição de 19882 e regulamentada através da Lei 9709/19983.

Propõe-se nesse estudo analisar as metodologias de engajamento individual na formação do poder de decisão do coletivo de dois diferentes movimentos, que possuem em seu cerne o escopo participativo pretendido pela população: o Demoex
(Democracia da Experiência) e o Cooperativismo.
Assim diria Rouasseu “[...] sendo a soberania senão o exercicio da vontade geral,