Produção Radiofônica durante o Estado Novo

900 palavras 4 páginas
Entrei na escola, no ano de 1985, uma escola bem pertinho da minha casa, chamada Conto de Fada, quando completei cinco anos de idade, eu sabia ler algumas vogais e conhecia alguns números.
Logo no início da minha alfabetização eu passava muitas horas desenhando e pintando, eu adorava minhas atividades e minha professora Lúcia, que morava no mesmo bairro da escola.
Livros nunca faltaram cá em casa. Os meus pais sempre se preocupavam com nossa leitura, sempre se esforçando para que tivéssemos o melhor estudo possível.
Meus irmãos tinham várias enciclopédias e coleções de livros de literatura juvenil como os da Coleção Vagalume.
Por este motivo, os livros já faziam parte da minha vida, mesmo antes de aprender a ler.
A minha mãe conta que eu a partir dos três anos e até entrar na escola, levava sempre um livro atrás de mim, geralmente o da Menina vendedora de fósforos (o único que eu podia usar) e que, olhando para as imagens inventava enredos.
Recordo-me do primeiro dia de aulas… Foi em Outubro. A escola ficava a apenas 500 metros da minha casa, mas a mim parecia-me muito longe. Creio que ia nervosa. Afinal, eu não sabia o que iria encontrar na escola, mas não tinha medo.
Cheguei com minha mãe e a Professora estava à porta da sala a receber os pais e as crianças. A professora parecia-me muito alta, era jovem e bonita, tinha uns cabelos pretos muito compridos e olhos verdes. A Professora Lúcia perguntou-me então se eu já sabia escrever o meu nome ou contar até dez. Eu respondi que sim.
Ficou a imagem da Michely a chorar porque tinha feito xixi nas calças. A Catarina acabaria por ser a minha melhor amiga durante os quatro anos seguintes até porque descobrimos que vivíamos perto uma da outra. A Michely já sabia ler e escrever. A mãe dela até queria que ela transitasse diretamente para a segunda classe, mas o pedido não foi aceito.
Guardo até hoje, num dossiê muito velho e com folhas de papel pardo-amareladas alguns dos exercícios e composições que fiz

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