Produção industrial da amônia
Durante a Primeira Guerra Mundial os ingleses bloquearam o acesso naval à Alemanha, impedindo que os mesmos de terem acesso as minas de salitre nitrato de sódio, NaNO3 localizadas no Chile que eram utilizadas como fonte de nitrato para fabricar fertilizantes e explosivos. O químico alemão Fritz Haber 1868-1934 em busca de uma solução para sanar seus problemas desenvolveu um processo de síntese, submetendo o gás nitrogênio, obtido do ar atmosférico, e o gás hidrogênio obtido da água, à temperatura e pressão elevadas produzindo amônia.
A reação da amônia com oxigênio, catalisada pela platina, leva à produção de ácido nítrico (HNO3 aq), o ácido nítrico neutralizado com amônia produz nitrato de amônio, que supre perfeitamente o nitrato de sódio na produção de fertilizantes e explosivos. O responsável por levar esse processo à escala industrial foi Carl Bosch. A reação da amônia é reversível, sendo assim rapidamente ela atinge o equilíbrio. A reação Fe formação da amônia ocorre com contração de volume, ela é favorecida pelo aumento de pressão. A pressão age no sentido de fazer com que as moléculas dos reagentes fiquem mais próximas umas das outras, limitando o campo de seu movimento e favorecendo a formação de NH3(g), industrialmente as pressões que são utilizadas variam entre 200 atm e 1000 atm. Na natureza a amônia ocorre em pequenas quantidades, quase que totalmente como produto de decomposição de materiais orgânicos que contenham nitrogênio,