Produção de vacinas liofilizadas
I. Introdução
As vacinas são preparações que, ao serem introduzidas no organismo, desencadeiam uma reação do sistema imunológico (semelhante à que ocorreria no caso de uma infecção por determinado agente patogênico), estimulando a formação de anticorpos e tornando o organismo imune a esse agente e às doenças por ele provocadas.
Os primeiros registros relacionados ao uso de vacinas, que recebeu o nome de variolização, remontam aos chineses. Ao perceberem que os sobreviventes de um ataque de varíola não voltavam a sofrer da doença, muitos povos tentaram provocar a moléstia numa forma mais branda.
O uso de vacinas tem maior custo-benefício no controle de doenças imunopreviníveis que o de medicamentos para sua cura. Resultado de muitos anos de investimento em pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico, as vacinas são seguras e consideradas essenciais para a saúde pública. Elas podem ser constituídas de moléculas, microorganismos mortos ou microorganismos vivos atenuados. O êxito das Campanhas de Vacinação contra a varíola na década dos anos sessenta demonstrou que a vacinação em massa tinha o poder de erradicar a doença. Em 1973 foi formulado o Programa Nacional de Imunizações - PNI, por determinação do Ministério da Saúde, com o objetivo de coordenar as ações de imunizações. Sua institucionalização ocorreu no ano de 1975. O objetivo principal do Programa é de oferecer todas as vacinas com qualidade a todas as crianças tentando alcançar coberturas vacinais de 100%. O PNI apresenta 3 calendários de vacinação que são apresentados nas tabelas 1, 2 e 3.
Hoje em dia existem vacinas para diversas doenças, como gripe, malária, poliomielite, febre amarela, rubéola, tétano, HPV, meningite, entre outras, e para determinados tipos de alergias.
Tabela 1: Calendário Básico de Vacinação da Criança
IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS
Ao nascer BCG - ID dose única Formas graves de tuberculose Vacina contra