Vacinas em Animais rurais - Microbiologia Geral
1. HISTÓRIA DAS VACINAS
Séc. XVIII - variolação
Imunidade humana por infecção pela varíola bovina (observação de campo). Edward Jenner: experimentos em que inoculava pessoas com varíola bovina; Louis Pasteur usou os termos vacina e vacinação.
2. TIPOS DE VACINAS
2.1 Vacinas Replicantes (Vivas-Atenuadas):
Usadas freqüentemente em vacinas a vírus.
Usadas com menos freqüência em vacinas bacterianas.
O microorganismo da vacina ou partes específicas de seu material genético (vacina de DNA) multiplicam-se em células selecionadas do hospedeiro vacinado.
Atenuação é o processo pelo qual a virulência do microorganismo patogênico é reduzida para um nível "seguro" (avirulento) sem destruir sua capacidade de estimular uma resposta imune.
Exemplos de vacinas vivas: Brucelose (bovinos), Doença de Marek (aves), Erisipela (também morta) (suínos)
Vantagens em potencial:
a. Melhor simulação da infecção natural e uma resposta imune abrangente (imunidade humoral e imunidade mediada por células)
b. Dose única normalmente adequada
c. Potencial para aplicação por várias vias. ex. intranasal, oral, e assim ocorre estimulação da imunidade das mucosas locais
d. Dose de inoculação pequena (custo de produção mais baixo; às vezes maior facilidade de aplicação)
Desvantagens em potencial:
a. Eficácia:
Em alguns casos, níveis até mesmo baixos de anticorpos específicos (anticorpos maternos ou outros) podem neutralizar microorganismos vivos depois da inoculação e tornar a vacina ineficaz
Vacinas bacterianas vivas podem ser inativadas e, portanto, se tornarem ineficazes, pela aplicação simultânea de antibióticos na época da vacinação
b. Produção e manejo:
Para estabilidade e viabilidade no armazenamento, a vacina pode precisar de ser liofilizada
O manejo inadequado (ex. luz ultravioleta, calor) antes ou durante a vacinação pode causar inativação e perda de potência
Questões de segurança de vacinas vivas:
Virulência residual para alguns animais