Produção de mudas - revisão

No Brasil e em várias regiões do mundo, a formação de uma muda é uma fase de extrema importância. Uma muda mal formada, debilitada, compromete todo o desenvolvimento da cultura aumentando seu ciclo e, em muitos casos, ocasionando perda da produção. Segundo o diretor suplente do segmento de Mudas de Hortaliças da Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (Apcsem), Vitor Cicolin, acredita que vale a pena reforçar a importância da maior profissionalização dos viveiros e de boas técnicas aplicadas ao processo, que culminarão em produtos de maior qualidade, alavancando o setor.

Ele ainda explica que um produtor de mudas deve se especializar na produção do produto final, hoje, em função da legislação vigente, exige acompanhamento de um engenheiro agrônomo que atua como responsável técnico supervisionando e orientando o viveirista no desempenho de sua função.

A tecnologia empregada na construção de viveiro telado aumenta consideravelmente o custo das mudas. Contudo, aumenta também a qualidade fitossanitária da muda, aumentando o seu vigor e proporcionando uma melhor formação. Em contrapartida, necessita de um considerável capital inicial e domínio da tecnologia de produção.

Em relação ao substratos, atualmente, já existem no mercado brasileiro diversos tipos de substratos orgânicos apropriados para a aplicação na formação de mudas para sistemas orgânicos de produção de hortaliças. Principalmente com relação aos custos de aquisição. Isso porque, muitas vezes, pode-se produzir seu próprio substrato, a custos muito baixos, originado de processos fermentativos a alta temperatura, como na compostagem. Até a desinfecção pode ser dispensada.

Existe diversos substratos, mas o mais utilizado é uma mistura de materiais, devidamente decompostos, os principais componentes desta mistura são: turfa, cinza de caldeira, vermiculita, cascas de árvores e de arroz. A adubação mineral é introduzida à mistura.

O substrato orgânico próprio, caso não se origine de um