Produção de etanol do milho - Mato Grosso
Companhia Nacional de Abastecimento
Superintendência Regional de Mato Grosso
- MATO GROSSO Processo (simplificado) de produção de ETANOL de MILHO
- Destilaria/Usina FLEX - Abordagem Descritiva de um Novo Potencial-
A produção de etanol carburante (álcool etílico hidratado) no
Brasil teve início em amplitude industrial e comercial com a crise mundial do petróleo nos primeiros anos da década de 70 (século XX) com a criação governamental do Programa Nacional de Produção de Álcool Combustível
PRÓ-ÁLCOOL, sob amparo e diversificados incentivos estatais, tendo como premissa básica o emprego de mandioca como matéria-prima e a substituição de combustíveis de origem fóssil, à época, largamente, importados pelo País, com forte impacto na balança comercial e contas públicas. A raiz amilácea, a rigor, não deu resposta positiva ao que dela se esperava em termos de produção agrícola.
A cana-de-açúcar (saccharum officinarum L.), histórica e amplamente cultivada nas regiões Centro-Sul e Nordeste, ficou então com a incumbência de ser o produto supridor da necessária matéria-prima de todo o setor sucroalcooleiro brasileiro. De lá até os dias atuais, a produção brasileira de etanol passou por crises de abundância, escassez e instabilidade de preços.
Esses momentos de alta e baixa de oferta e consumo foram provocados, sob ângulo restrito, pela indústria automobilística e sua opção de produzir predominantemente veículos movidos ora a etanol e ora à gasolina, conforme o direcionamento, induzido ou não, desejado pelo poder público e seguido pelo mercado interno de veículos.
Com o advento do motor flex fuel, tecnologia inovadora introduzida em 2003 e a expansão do parque montador automobilístico nacional, o cenário se modificou consolidando o etanol como produto indispensável na cesta de oferta de combustíveis no Brasil, apesar da constante oscilação de preço à indústria sucroalcooleira e ao consumidor nos períodos de safra e entressafra,