Produtos alimentícios de derivados de soja
A soja é uma leguminosa domesticada pelos chineses há cerca de cinco mil anos. Sua espécie mais antiga, a soja selvagem, crescia principalmente nas terras baixas e úmidas, junto aos juncos nas proximidades dos lagos e rios da China Central.
Há três mil anos a soja se espalhou pela Ásia, onde começou a ser utilizada como alimento. Foi no início do século XX que passou a ser cultivada comercialmente nos Estados Unidos.
A partir de então, houve um rápido crescimento na produção, os
Estados Unidos são os maiores produtores mundiais de soja, com uma participação de cerca de 35%, seguido do Brasil
27%, Argentina 19%, China 6% e Índia 4%.
O óleo de soja é rico em ácidos graxos poli-insaturados.
Pode ser usado como óleo de salada, de cozinha e de fritura.
Algumas aplicações são: para a produção de maionese e margarinas. O óleo também apresenta aplicações industriais como tinta de caneta, biodiesel, tintas de pintura em geral, xampus, sabões e detergentes.
Preparação
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Pré-limpeza
Descascamento
Condicionamento
Trituração e laminação • Cozimento
Extração do óleo bruto • Prensagem mecânica • Extração com solvente orgânico
• Extração semicontínua • Extração contínua • Destilação de miscela • Dessolventização e tostagem do farelo • Recuperação do solvente Refinação do óleo bruto •
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Degomagem
Neutralização
Branqueamento
Desodorização
O farelo de soja, com teor proteico de 44% a 48% (se o grão for descascado antes da extração do óleo), é usado basicamente como suplemento rico em proteínas para a criação de gado, suínos e aves domésticas. Emprega-se ainda o farelo de soja como alimento de peixe na aquicultura, na produção de ração de animais domésticos e como substitutos do leite para bezerros.
Ao farelo de soja se chega através da torrefação e moagem da torta da soja. A torta em si é o que permanece após a extração do óleo com solventes.
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