Proclamação da República

• Proclamação da República (Começo da República da Espada) A situação do Brasil em meados 1889 se mostrava bastante insatisfatória para uma parte da população brasileira. A monarquia constitucional parlamentarista, em vigor desde 1822, já não contava mais com o apoio de diversos grupos sociais do país, entre eles grandes fazendeiros conservadores insatisfeitos com a abolição da escravatura em 1888, que lhes causou sérios prejuízos. Além de progressistas que criticavam o voto censitário, a falta de estímulo à diminuição dos índices de pobreza e analfabetismo, entre outros. Porém o grupo que mais se apropriou do ideal republicano foram os militares, que após retornarem da Guerra do Paraguai, tomaram a frente da oposição ao regime político vigente no país, alegando a falta de liberdade e respeito ao qual estavam sujeitos. Tendo como líder do movimento o marechal Deodoro da Fonseca, os militares efetuaram o golpe de estado e proclamaram a república em 15 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro.

• O Governo Provisório (1889 – 1891) Após a proclamação da república as primeiras medidas foram tomadas pelo marechal Deodoro, que foi responsável por chefiar o governo e compor o ministério. Uma dessas medidas foi a emissão de dinheiro por bancos autorizados, numa tentativa do então ministro da Fazenda, Rui Barbosa, de incentivar a industrialização do país. No entanto o capital descontrolado passou a ser especulado na Bolsa de Valores, gerando uma crise conhecida como Encilhamento. Outras importantes medidas foram:
- Extinção do poder Moderador e do Voto Censitário;
- Conversão de províncias em estados;
- Criação do estado laico com liberdade de culto;
- Eleições diretas com voto aberto, mas restringido à homens alfabetizados maiores de 21 anos. Mais tarde, em 1891, aconteceriam eleições indiretas pela Assembleia Constituinte, nas quais seriam eleitos o marechal Deodoro para Presidente e Floriano Peixoto para Vice. É durante o governo constituinte de Deodoro