Processos sintáticos
- Também chamada de parataxe, a coordenação é um paralelismo de funções e valores sintáticos idênticos, possuindo as orações de mesma natureza e função, devendo ter a mesma estrutura sintático-gramatical, se interligando por meio de conectivos, conhecidos como conjunções coordenativas. (p.16 e 17).
- A subordinação, também denominada hipotaxe, diferentemente da coordenação, não possui paralelismo, pelo contrário, o que há no processo subordinativo é a desigualdade de funções e valores sintáticos. (p. 19).
- As orações subordinadas exercem diversas funções, sendo de sujeito, complemento, adjunto adnominal, adjunto adverbial. (p. 20).
- A questão da independência das coordenadas e da dependência das subordinadas, vista nas gramáticas mais tradicionais, está sendo encarada de outra forma. Modernamente, a dependência semântica mais do que sintática observa-se também na coordenação, exceto apenas em alguns casos, como nas conjunções “e”, “ou” e “nem”. (p.20).
- As conjunções coordenativas que se expressam por motivo, conseqüência e conclusão legitimamente não ligam orações da mesma natureza, é tanto que a que vem encabeçada por elas não terá uma autonomia sintática completa, o que há é uma coordenação gramatical, porém uma subordinação psicológica. (p. 21).
- Não se podem coordenar frases que não comportem constituintes da mesma natureza. (p. 28).
- O paralelismo ou simetria da construção não denota uma forma rígida, estática, não se pode levar à risca, as tradições da língua impõem ou justificam outros padrões. Trata-se de uma diretriz bastante eficaz, que, muitas vezes, saneia a frase, evitando algumas construções incorretas, inadequadas. (p.28).
- Paralelismo é, portanto, uma forma de construção simétrica, proporcional, isócrona, ou seja, que acontece simultaneamente. (p. 34).
- Há isocronismo quando segmentos de frase ou frases completas têm praticamente o mesmo número de sílabas. (p.34).