PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
INTRODUÇÃO
Transformação dos metais e suas ligas em peças de uso industrial tendo como ponto de partida o metal líquido ou fundido do metal no interior de uma cavidade ou forma, chamada molde.
Molde pode corresponder à forma final da peça desejada
ou pode sofrer posteriores tratamentos de conformação no estado sólido até chegarmos às dimensões desejadas.
Cavidade no molde “negativo” da peça.
SOLIDIFICAÇÃO DOS METAIS NO INTERIOR DOS
MOLDES
Transição do estado líquido para o sólido pode levar ao surgimento de heterogeneidades, que se não controladas podem provocar defeitos e rejeição das peças. Cristalização
Consiste no aparecimento das primeiras células cristalinas unitárias, que servem como núcleos para o posterior crescimento dos cristais, dando origem aos grãos definitivos e à estrurura granular típica dos metais.
Crescimento dos cristais não ocorre de maneira uniforme
velocidade depende da direção dos eixos cristalográficos
no interior do molde, depende da proximidade das paredes, que vai determinar também a velocidade de resfriamento. Contração de volume
Durante a solidificação ocorrem 3 tipos de contrações:
contração líquida – devido à diminuição da temperatura até o início da solidificação.
contração de solidificação – variação de volume durante a mudança do estado líquido para o sólido.
contração sólida – variação de volume já no estado sólido
(da temperatura de fim de solidificação até a ambiente)
Pode ser expressa em % de volume ou linearmente (no caso da contração sólida).
Contração sólida deve ser considerada no projeto do modelo depende da liga utilizada.
Exemplos de contração linear:
aços fundidos: de 2,18% a 2,47% (menor para teores mais altos de C)
ferros fundidos: de 1 a 1,5% (cinzento = 1% ; nodular =
1,3 a 1,5%)
níquel e ligas cobre-níquel: de 8 a 9%Concentração de impurezas
Impurezas nas ligas apresentam comportamento diferente se a liga estiver no estado líquido