Processo decisório
Bem. Não é preciso chegar a este nível de dramaticidade, já que devemos considerar que cada colaborador toma, no mínimo, cem decisões por dia. Mas é importantíssimo que o capítulo “decisões” seja abordado como uma sistemática cuja capacitação e habilidade têm o poder de consolidar o estilo, a liderança e o senso de valor de um dirigente empresarial.
1. Talvez devamos iniciar entendendo que tomar decisão não é simplesmente dizer sim ou não. Envolve uma série de procedimentos. Deve ser encarado como um processo que se inicia com a identificação da verdadeira causa do problema e não apenas as suas consequências. Finaliza com a verificação dos resultados das decisões.
Podemos usar como exemplo a gestão de projetos.
Há algo de que as empresas mais ressentem que o cumprimento dos prazos determinados para a realização dos planos e compromissos? Pois bem. O não cumprimento dos prazos é apenas a consequência do problema. É a parte mais visível dele ou a ponta do iceberg. Já ficou constatado que as causas mais frequentes de atraso na condução de projetos em geral referem-se a requisitos incompletos (20%) e falta de comprometimento dos envolvidos (20%). Estas causas estão diretamente ligadas ao conhecimento e definição do escopo do projeto. Mas analisando mais a fundo, encontraremos uma outra causa bastante forte. É a má qualidade de comunicação entre “quem solicita” e “quem irá realizar o projeto”.
2. Após a identificação do problema, passamos à fase de selecionar alternativas para solução. Hora de “atacar as causas”. Para a situação citada acima, investir em treinamentos que envolvam as duas áreas – solicitante e executor do projeto – é uma excelente solução. Outra