processo decisório
o filme começa com a apresentação do cenário político da Rússia, onde grupos rebeldes estão em franco combate com o exército. Preocupado com a escalada da situação, que pode terminar com a vitória dos rebeldes e com a conseqüente oposição à política dos Estados Unidos, o governo americano decide enviar um submarino nuclear, o USS Alabama, para patrulhar a costa russa e ficar em estado de alerta para qualquer eventualidade. conflito entre os principais personagens - o comandante e seu principal oficial - é gerado por uma questão de percepção. O submarino nuclear está recebendo uma mensagem do alto comando. A transmissão é interrompida logo após a introdução. Sabe-se que a mensagem diz respeito ao lançamento de mísseis. Mas seu conteúdo principal - a ordem - não chega a ser impresso pelo sistema, e o submarino fica incomunicável. Para o comandante, o que foi recém-impresso não tem significado algum. Trata-se apenas de um "fragmento de mensagem" e, portanto deve-se cumprir a ordem anterior, que havia sido recebida por inteiro. No entanto, para o seu principal oficial, esse não é o curso de ação correto, pois há uma nova mensagem importante, ainda que não visível.
Logo em seguida é recebida uma nova mensagem, porém incompleta devido a uma falha na transmissão.
É quando o verdadeiro clima do filme é estabelecido. O Capitão Ramsey acha que eles devem manter-se fiéis à ordem original de atacar a Rússia, enquanto que Hunter crê que a solução é tentar descobrir o que a nova mensagem está dizendo. Surge um motim dentro do submarino que desafia a hierarquia militar, onde a tripulação se divide sobre quem apoiar no duelo de egos dos seus superiores, e ainda convive com a possibilidade de iniciar uma guerra sem precedentes.
O conflito se instaura porque o capitão só consegue decidir o que é visível para ele. O grande desafio para os líderes é trazer o invisível para a mesa de decisão e para o dia-a-dia das pessoas.
A