Processo de urbanização visto do interior das cidades brasileiras: a produção, apropriação e consumo do seu espaço.
É facilmente visível nas cidades brasileiras, a produção espacial do processo elitista nacional de desenvolvimento, na industrialização e urbanização. No quadro do capitalismo, a distribuição da população e das atividades econômicas no solo urbano segue a regra básica pela qual quem pode mais, em termos de poder aquisitivo, melhor se localiza na estrutura das cidades em relação ao emprego, serviços urbanos, ao comercio e serviços em geral, especialmente cultura e lazer. Esse é a mencionada especulação imobiliária tanto com a terra rural nas vizinhanças das cidades na expectativa que se tornem urbanas como a especulação imobiliária com as terras urbanas no interior das cidades, apresenta nos países de capitalismo periféricos.
No Brasil, a busca de uma rápida industrialização, que o presidente Juscelino Kubitschek em 1955 expressou na frase- símbolo de seu governo foi “ Vamos prosperar cinqüenta anos em cinco” , exigiu uma concentração de capitais nos setores de infra-estrutura regional, como estradas, hidrelétricas, aeroportos, sistema de comunicação e também nos setores produtivos das industrias,siderúrgicas e os pólos petroquímicos.
O censo nacional de 1980, aproximadamente 70% da população revelou-se urbana.
Comentário de Flavio Vilaça que “A estrutura territorial da metrópole sul - brasileira“
( Tese de doutorado ) .Embora Vilaça não se refira explicitamente a uma densificação crescentes dos espaços centrais de moradia,ocupados em sua maioria, pelas camadas de alta renda, deixou essa idéia indicada ao afirma: um elemento importante na compreensão desse processo e a sua crescente segregação espacial e suas dimensões relativamente reproduzidas.
Os mínimos do cidadão na cidade
Significa que é o de habitar com dignidade, está se tornando importante reivindicação política do movimento sociais urbanos. Isso significa ter o